Diário de leitura: 50 tons de cinza
Dia 5
Capítulo 7
Ana conhece o quarto de jogos e descreve… Cada… Detalhe… De… Cada… Utensílio sado-medieval.
Na boa, nada de mais no quarto. O cara ter um quarto exclusivamente pra transar é o mais excêntrico nisso tudo.
Bem, fica claro que o galã quer é ter sexo selvagem consensual e assinando contratos e tal. Na minha opinião tira toda a graça da coisa, mas cada um com seu fetiche, quem sou eu pra julgar?
O fetiche em si ele já realiza (com outras mulheres), a grande jornada dele nessa parte da história é convencer a Ana a realizar o fetiche dele. E o fetiche dele é praticamente que ela queira fazer o que ele quiser.
Isso aí. Não faz sentido nenhum, mesmo.
Já nossa protagonista tá no cio declarado e já sabe que vai assinar tudo o mais rápido possível pra finalmente botar a pichirica pra sambar. Ela tá apaixonada pelo cara desde a primeira vez que o viu e nem a falta de educação, arrogância e sadismo farão ela mudar de ideia. Inclusive ela cita essas características nele como qualidades.
Ahh, ela tb disse que o quarto vermelho da tortura sádica medieval tem um ar romântico.
Eu não culpo ela, eu culpo os hormônios.
Antes de assinar o contrato e por o time em campo, Grey mostra a papelada das regras da relação pra Ana.
Primeiro trata ela como submissa e ele como dominador.
— Eu acho cafona e brochante, mas fetiche é igual cu e eu não tenho nada a ver com o dos outros. —
Itens das regras: Obediência, sono, alimentação, roupas, exercícios, higiene, segurança e fidelidade.
Tipo, você fala isso e no fim surge o Capitão Planeta vestido de couro preto e bigode.
“O prazer é de vocês”
Ele também mostra os limites dele: resumindo, nada que possa matar, ferir gravemente, sujar ou envolvê-lo num delito.
Uhhh. O modernão é medroso. Frangote.
E pra acabar mais um capítulo clichê dessa fineza de livro. Ana é virgem.
Ana… É… Virgem…
PS. pensei seriamente em parar de ler esse livro agora, mas vamos lá na fé. Que o Capitão planeta do chicote de couro me ajude.